Quando não cabe palavra no branco silêncio que se apresenta qualquer rabisco para tentar falar das coisas que acontecem é pouco ou inadequado.
E eu quero a reflexão mais completa,a que faça do que se vivencia ou do que se ouve falar um exemplo, uma máxima, uma parábola.Entretanto, estou anestesiado pela perplexidade, afônico.
Sequer, consigo executar a crônica, que fala do dia pela sua superfície do que fora agudo, mas com a beleza sutil de uma poesia entreaberta.
Resumir o dia quando o dia nos dá a difícil tarefa de colocar em linhas a tragédia de fatos inusitados, que ultrapassam mesmo o grau de horror das hecatombes ocorridas há menos e um mês.
Então, será em vão escrever essas linhas, mesmo porque não serão publicadas em jornal de grande circulação para que milhares de pessoas se estarreçam com a maldade humana? Acho que cada um escreve na sua cabeça uma crônica do dia.
Publicar ou não é questão de fazer ou não os outros participarem de suas ideias, ou até mesmo de convocar o contraditório do outro.
Talvez a visão do horrendo para o outro tem algo que pode ajudar a nossa perplexidade a voltar a falar. Outra coisa.
O texto saiu um pouco evasivo mesmo(acho), metalinguístico, me desculpem o termo técnico, sem dar nome, em vez de bois, às dores. Não precisa, vocês já sabem bem.
Hoje a poesia da crônica se escondeu por motivo de luto em algum lugar por trás destas palavras.
Haroldo Lourenço
Bom dia.
Publica todas dele aqui. Depois a gente pensa em montar um blog pra ele, mas escondido. rá! JP
ResponderExcluirhá diversos erros gramaticais no texto acima. coisas de uma escrita à queima roupa, sem revisão.
ResponderExcluirAnônimo 2
ResponderExcluira paixão não entende de regência, de concordância,
de morfologias, de sintaxes ou semânticas. Sob a luz de seus efeitos, as palavras se atiram no branco como uma chuva dadaísta de ideiais. às vezes um texto é acaso feliz de nexos.
Anônimo 3
ResponderExcluironde se lê ideiais, considere-se ideias. Entre as palavras "É" e "ACASO" insira a palavra "UM". Por fim, aprende-se com a revisão que quanto mais nos lemos mais damos razão a ideia de que o erro é só um elefante tímido doido para aparecer quando acaba a paixão pelo texto.