Ainda aos treze anos, lá estava eu no Aeroporto da Pampulha, na praça,a guardando a chegada do Lula.
Levava no peito o nome do candidato que escolhemos pra reverter a situação do poder neste país. Vimos chegar o Brizola, ainda à frente nas pesquisas, e depois o Lula.
Lulalá, nasce a esperança, Lulalá, de um Brasil criança, lulalá, vai valer a pena... E assim fui entrando na cena política, ainda cercada de mais sonho que realidade. O Collorido foi eleito.
Depois Ficando Henrique Nervoso, e mais uma derrota, que continuou na reeleição do tucano. mas estávamos ali, sempre, distribuindo santinhos, acreditando na possibilidade de melhora possível.
Depois, a vitória, o discurso na Afonso Pena, que assistimos pelo telão. Todos embevecidos com um governo popular, com um discurso afinado com a classe trabalhadora deste país.
Lembro-me de um debate com o Patrus, no antigo ICEX-UFMG, onde, ainda sem saber que se tratava de um Bocaiuvense, assim como eu do norte de Minas, vi alguém que queria mudar a cena Belorizontina.
Patrus foi eleito, acabou com o chiqueirinho dos ônibus (tão simbólico da governança de forma privada naquela época) e mudou a forma de governar uma cidade (OP, ligação com as lideranças populares, etc).
Mas é hora da mudança, é hora de apoioarmos a Maria e voltarmos a sonhar uma BH além do possível, é hora de uma campanha mais voltada pras mudanças que a máquina carente de oxigenação precisa.
Pela volta dos sonhos, de nos arrisar-nos mais, voto Maria, e você?
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